Fazer versos é, para mim, uma função tão natural ou necessária como dormir, comer ou fazer amor.
Natália Correia descreve-o como: «o sensualão dos cheiros lisboetas, o pária com sobretudo de gola astracã, o rei-bobo guizalhando chalaças para ter como súbditos todos os aplausos do mundo, o sentimentalão social que se desnuda para dar a roupa aos pobres, o eterno amante sem amor, enchendo esse vazio com risadas que sabem a gente. E tudo isto fundido numa infância agigantada que tirita de solidão pedindo agasalho nos seus versos.»
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